Observando elas.

Duas estrelas, distantes anos luz uma da outra, um dia se encontraram. O brilho delas, a energia que elas espalharam pelo céu, pela noite iluminada, toda a sensação de carinho que uma tinha com a outra, tão especial, tão assim, eu, astronomo, não sei explicar.
Só lembro que nesse mesmo dia uma disse para a outra que tudo ia dar certo, que elas iam se ver e ficar juntas novamente, questão de tempo, mas que no fim tudo ia dar certo.
E a estrela, confiante no amor que tem, segue o ritmo, fazendo o que pode para tornar as coisas no futuro boas, porque seus pais um dia ensinaram a ela, que de certa forma tem que sofrer no começo para que no final se tenha uma calmaria e uma paz muito muito maior.
Creio também, que a outra estrela, saiba o mesmo, porque aqui, no meu observatório, tenho analisado o trajeto das duas, e eu, um simples astronomo, queria poder ver novamente o brilho delas, juntas, porque as duas, sim, estão batalhando, lutando para manter seu brilho.
Agora tenho que ir, fechar o observatório porque mais um dia se inicia, mais uma semana.
E boa sorte as estrelas, boa sorte ao Sol e a Lua.
Vamos Baco, tá na hora de correr cachorro preguiçoso.