sexta-feira, 21 de junho de 2013

Onrevni

O inverno chegou.
Com ele vem a fria brisa agitando as folhas, que deslizam sutilmente pelo ar até chegar ao chão. Com ele vem aquela necessidade de um espaço maior para dois, um aconchego e mistura de carinho pra se esquentar, pra ficar bem, quente, protegido.
As abelhas poupam em sua colmeia toda a carga necessária para suportar esses dias frios que chegam. O mesmo acontece com as formigas, ursos e a maioria dos animais.
Inverno, ainda sonho e lembro-me do seu abraço, do seu olhar sincero, do seu sorriso lindo.
Inverno, seja bem vindo, e mesmo trazendo frio, que seja uma estação quente, cheia de amor e coisas boas.

Um violão, o céu estrelado na noite fria e nós, rindo, abraçados, olhando o céu. Estrelas cadentes. Sorrisos. Pensamentos. Sobre o tempo, sobre nós e o inverno.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Normal e do avesso


"A gente se parece tanto
A gente está só começando
A gente vai se conhecendo
E vê que ainda não sabe nada
A gente só quer ser feliz
Um mundo mais equilibrado
A gente esquece que o amor
É tudo e não nos cobra nada
Eu dou um valor absurdo na vida
Ela me traz bem mais que alegria
Traz alguém pro meu sozinho

Você às seis e trinta"

FrasedoDia

A vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.
(John Lennon).

terça-feira, 18 de junho de 2013

Feche os olhos.




Feche os olhos e se entregue a música. Deixe a música tranquilizar sua alma, seu coração.

Mentalize e respire. Devagar, profundo, sinta o ar, a energia circulando. Fique calmo.

Sigur Rós.


Hoje!

#VempraRua



Não sou a favor de vandalismo e anarquia, de pessoas destruindo o patrimônio público, de agressão, de guerra. Sou a favor de um manifesto pacífico, sem brigas e armas. Sou a favor de um manifesto onde o povo acordado mostre que somos nós que levamos tudo isso pra frente, que fomos nós até agora que bancamos essa corja de safados, que ralamos a vida inteira pagando altos impostos e tendo pouco retorno. Um manifesto em apoio ao MPL e a todo ao país, que tem que ver milhões sendo desviados e a saúde, educação e transporte sendo deixados de escanteio.
Que a sociedade acorde de vez e que isso não seja apenas um movimento pra ficar marcado, tem que ser um movimento pra que haja mudanças.

#Ogiganteacordou

#VempraRuaBrasil!

TodoAzuldoMar

09:09

Querer voltar no tempo é coisa de quem não acredita que pode dar a volta por cima e encarar a verdade frente a frente. Voltar no tempo faria com que seus recomeços e tropeços nunca existissem e com uma certeza, você não estaria vivendo, pois a vida é isso, entre trancos e barrancos vamos caminhando, soprando as velas e o trem, barco, pés, ou como você achar melhor chamar a sua trajetória, vamos levando, conquistando, deixando para trás, marcando os lugares com nossos pés e deixando parte de nós pelo caminho, a nossa marca. Nossa experiência aumenta a cada nova descoberta, a cada coisa boa ou ruim que temos que aprender a lidar. Nossa maturidade é validada quando percebemos o erro que cometemos ao magoar alguém, ou ajudar o próximo, mesmo que seja um sorriso ou um abraço de carinho, um pequeno gesto que traz conforto e esperança.
Querer voltar no tempo é não admitir que errou, é tentar se esconder da luta, da verdade que nem sempre é dura.
Passos firmes meu amigo. Passos firmes. A vida continua.
Não te impeças de ser feliz por uma coisa que aconteceu. Nem sempre as coisas são como gostaríamos e nem sempre temos parte nisso. O tempo, apesar do clichê, sempre vai passar, para alguns mais rápido, para outros melancolicamente, mas no fim, ele sempre passa. Só não espere ele passar demais, porque de repente, tudo já se foi. E o tudo, pode ser pouco, mas é muito.

Boas energias ae ;)

Fique bem.

Zen.

Num dia de inverno, um samurai sem mestre foi ao templo de Eisai e fez um apelo:
Sou pobre e doente - disse - e minha família está morrendo de fome. Por favor, ajude-nos, mestre.
Dependente como era de doações de viúvas, Eisai levava uma vida muito austera e nada tinha para dar.
Ia mandar o samurai embora quando se lembrou da imagem do Buda Yakushi no saguão. Subiu até ela,arrancou-lhe o halo e o deu ao samurai.
Venda isso - disse Eisai. - Deve aliviar seus problemas.
O perplexo porém desesperado samurai pegou o halo e saiu.
Mestre! - gritou um dos discípulos de Eisai. - Isso é sacrilégio! Como o senhor pôde fazer tal coisa?
Sacrilégio? Simplesmente fiz bom uso, por assim dizer, da mente do Buda, que é plena de amor e misericórdia. Na verdade, se ele próprio tivesse ouvido aquele pobre samurai, teria cortado um braço ou uma perna por ele.

Uma história muito simples, porém muito significativa. Primei­ro, mesmo que você nada tenha para dar, olhe de novo. Sempre en­contrará algo. Mesmo que nada tenha, sempre poderá encontrar algo. Se não puder dar nada, pelo menos pode sorrir; se não puder dar nada, pelo menos pode se sentar com a pessoa e segurar-lhe a mão. Não se trata de doar algo, trata-se de se doar.
Eisai era um monge pobre, como geralmente são os monges bu­distas. Sua vida era muito austera e ele não tinha nada para dar. Normalmente, é um absoluto sacrilégio tirar o halo da estátua do Buda e dá-lo a alguém. Nenhuma pessoa que se diz religiosa pensaria nisso. Somente alguém realmente religioso o faria — é por isso que digo que a compaixão não conhece regras, está além das regras. E selvagem. Não segue formalidades.

De repente, o mestre se lembrou da imagem do Buda no saguão. No Japão, na China, eles colocam um halo de ouro em volta da ca­beça do Buda, só para representar a aura. De repente o mestre se lem­brou - ele devia venerar a mesma estátua todos os dias.

Subiu até ela, arrancou-lhe o halo e o deu ao samurai.
Venda isso - disse Eisai. - Deve aliviar seus problemas.
O perplexo porém desesperado samurai pegou o halo e saiu. 
O próprio samurai ficou surpreso. Não esperava aquilo. Até ele de­ve ter achado sacrilégio. Que tipo de homem era aquele? Era um se­guidor de Buda e destruiu a estátua. O mero toque na estátua é um sacrilégio, e ele arrancou o halo.

Essa é a diferença entre uma pessoa realmente religiosa e uma que se diz religiosa. Aquela que se diz religiosa sempre observa as regras, sempre pensa no que é apropriado e no que não é. Mas a pessoa ver­dadeiramente religiosa vive. Não há nada apropriado ou inapropriado para ela. A compaixão é tão infinitamente apropriada que tudo que ela fizer por compaixão se torna automaticamente apropriado.

Mestre! - gritou um dos discípulos de Eisai. - Isso é sacrilégio! Como o senhor pôde fazer tal coisa?
Até um discípulo sabe que isso não é certo. Algo impróprio foi feito.

Sacrilégio? Bah! Simplesmente fiz bom uso, por assim dizer, da mente do Buda, que é plena de amor e misericórdia. Na verdade, se ele próprio tivesse ouvido aquele pobre samurai, teria cortado um braço ou uma perna por ele.

Compreender é diferente de apenas seguir. Quando você segue, torna-se quase cego; há regras que devem ser respeitadas. Se você com­preende, também segue, mas já não é cego. Cada momento é que de­cide; a cada momento sua consciência responde, e tudo que você fi­zer estará certo. 
(Osho)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Varúð




Escrever as vezes é uma forma de colocar a angústia pra fora, de deixar as lágrimas rolarem soltas pelo rosto e fazer o vazio que você pisa encher com algo que talvez seja substancial. É desabafar parte da alma de qualquer um que queira se esvaziar da mais profunda tristeza que toma conta do peito, das lembranças que marcaram e deixaram sorrisos, de todas as coisas boas que deixamos pra trás. Os flocos de neve não caem mais e agora só o vento gelado passa por entre meus braços, como o vento passa pelos velhos galhos secos da árvore no inverno, nutrindo um abraço que eu nunca dei, mas sempre sonhei, apertando uma saudade que sempre senti. Tempo, tempo, tempo, passe, só quero que leve essa coisa triste que trago e traga de volta minha alegria =/.

Fazia dias que não vinha aqui. Mas agora resolvi retomar a escrever. Preencher a cabeça, criar contos, coisas, criar novos mundos, novas coisas.

Desculpem a depressão, quando não corro pra abstrair as coisas triste que tomam conta da minha cabeça eu escrevo. E escrever, como disse um dia minha psicóloga, é a forma mais real, mesmo que criada, de contar uma verdade boa ou não oculta no profundo do nosso ser.

Boas energias.