quinta-feira, 25 de agosto de 2016

I Bet My Life

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Passo

Em algum momento das nossas vidas vamos ser questionados, passar por situações que nos deixem abalados, tristes, chateados. São nesses momentos que devemos parar pra analisar de forma consistente o que a vida quer nos dizer, o que precisamos realmente aprender naquele determinado tempo.
Abrir seu coração para alguém, aceitar a verdade que está dentro de si o liberta do peso, da dor e do stress que o ego constrói. A nossa criança interior também reage de forma "violenta" a isso, nos forçando a ficar mal humorados, agressivos, mimados.
Criar coragem para abrir o nosso coração e mostrar o que realmente nos aflige e nos deixa tristes, é algo extremamente difícil, pois ninguém quer se tornar vulnerável do outro e infelizmente o ser humano pensa assim, é natural.
Mas no momento em que isso acontece, que você simplesmente deixa a emoção falar e se liberta do medo e do caos interno, a sensação de liberdade toma conta e ao mesmo tempo, um vazio, pois você sabe que está livre do peso, mas sabe que agora nada o preenche, há um vazio. E aí sua criança interior sente-se sozinha, abandonada, a mercê da vida. E chora. Seu corpo não consegue segurar, você não consegue esconder e chora, na tentativa de ser acolhido por alguém e receber um abraço carinhoso como se tudo fosse ficar bem.
É nessa hora que você deve olhar pra ela e dizer, "Eu estou aqui pra cuidar de você, Estou aqui pra te proteger e te amar. Não precisa ficar assim, fica tranquila que nós iremos conseguir juntos. Precisamos ser fortes."
Abrace-a fortemente.
Sorria para ela.
Ame-a.
Ame-se.
Sejam os dois construtores da sua vida e história. Sejam amigos, sejam família. Sejam um só.

Obrigado.
Abraços azuis.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Vai e Vem.

https://youtu.be/kwNTWXm5BtI

:B

https://youtu.be/IaNnqngHSZ0

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O Resgate do Feminino Sagrado

Soprano

Histórias que a gente ouve por aí.

Músicas que trazem a sensação de conforto, lembranças boas e ruins, nostalgia.

Aquele piscar de olhos pra retomar a consciência e tentar, de forma desesperada, trazer para a realidade o que se foi. O momento, a pessoa querida, o sentimento, qualquer coisa que te faça estar (pelo menos momentaneamente) se sentindo inteiro novamente, como se fosse possível ser picado, mas é o que atualmente somos, seres fragmentados, pelo ego, pela criança interior, pelo desejo de não estar sozinho. Mas diante do Eu superior, nada disso existe. A questão é, como me encontrar diante de tantas divisões, como saber quem sou se na verdade estou inteiramente fragmentado?

Questione-se. Quem sou eu. Mas questione-se encarando face a face de cada eu seu. De cada uma de suas consciências.

Olhe pra sua criança interior e converse com ela, saiba o que ela sente, o que ela precisa, seus medos e vontades. Cuide e acalme-a.

Olhe para seu ego e não deixe que ele te domine, pessoas que aceitam suas verdades, condições e humildemente estão dispostas a melhorar, conseguem reduzir a influência do ego e deixam de ser pessoas orgulhosas, aceitam ajuda, aceitam se auto ajudar.

Olhe para seu eu adulto, o que ele precisa, o que almeja? Pense com calma e haja com prudência, avalie riscos e situações. Alcance metas, satisfaça seus desejos.

Aprendendo a lidar com as diferentes faces do seu eu, você passa a entender o funcionamento do seu corpo, passa a analisar antes de agir impulsivamente e aprende a respirar, controlar e pensar.

Conhecer-se é um processo complicado, no entanto, muito simples.
Aceite-se primeiramente e saiba compreender as situações, analisar por diferentes olhares, como se você não estivesse mais no seu corpo, como se você o olhasse de cima, enquanto está passando por alguma dificuldade, seja ela amorosa, financeira, pessoal, profissional, familiar e por aí vai.

Ter consciência do próprio corpo é de suma importância. Um ótimo exercício é ao acordar, perceba seus sentidos, a respiração, os olhos abrindo, como se tivesse nascendo naquele dia. Como se estivesse vivenciando tudo pela primeira vez. Sinta os arrepios, os formigamentos, os músculos querendo sacudir e levantar.

Saber e ter noção do nosso próprio corpo nos torna parte comum dentro da conexão, você passa a sentir o todo e não mais somente o seu todo, você passa a olhar e sentir com outros olhos pessoas, coisas, situações, etc.

Descubra-se.
Encontre-se.
Saiba do que você é capaz.
Gratidão e luz, a todos.

=)

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Me in You

Música do dia

Capítulo Novo

Pedi a Ogum que com sua espada trouxesse transformação a minha vida, cortasse qualquer feixe escuro que cobria a minha vista para que eu pudesse enxergar e olhar, para que eu pudesse saber compreender o momento em que estava/estou passando.


Pedi a Iemanjá , Mamãe Oxum e todas as outras divindades das águas que com sua força renovadora e curadora, retirassem /retirem de mim toda e qualquer negatividade ou força ruim que se aproxima, para que eu possa fazer/pensar/estar bem, positivo e feliz.


Pedi a Iansã que com seu vento forte trouxesse agito pra minha vida, no sentido de que eu saísse/saia da zona de conforto e esteja sempre preparado pra velejar, esteja claro ou escuro. Que eu nunca perca a fé e tenha sempre a luz do meu coração pronto pra me guiar.


Pedi a Oxóssi que não quebrasse/quebre as barreiras por mim, mas que me dê luz e sabedoria para fazê-lo. Que eu saiba compreender os momentos que estou passando e que isso seja uma forma de evolução, crescimento e ajuda, tanto a mim quanto ao próximo.


Peço a Deus Pai, a Mãe Natureza e todos os espíritos e criaturas de luz que continuem iluminando todos aqueles que precisam de auxílio e que ajudem todos a entrar no seu caminho, a encontrar a sua felicidade e realização.


Que possamos entender que pessoas e situações passarão em todos os momentos das nossas vidas, cada qual com um propósito, uma intenção. E que saibamos compreender que nossa condição humana não nos permite ser estáticos, que devemos sempre fazer acontecer, fazer estar, ser. Que a cada passo dado seja um motivo novo pra sorrir, pra transformar-se, pra viver infinitamente e saber que essa não é apenas uma vida qualquer, mas a sua vida, o seu momento, a sua hora.

Saiba disso, tenha consciência e aproveite.
Vida breve, seja longa, seja intensa.
Gratidão.


Parte II

XV dias.

Hoje faz 15 dias que mudei de casa, que as[i da zona de conforto e criei corasgem pra recomeçar e começar finalmente a andar com minhas pernas e construir minha vida, com novas aventuras, aprendizados e muitas coisas para amadurecer e melhorar-me.

Hoje foi o primeiro dia em que tive coragem pra pegar pra escrever sobre o que está acontecendo, sobre essa nova onda de sensação.
Já foi embora a segunda feira e estou aqui ainda a escrever, a pensar e refletir.

Um suspiro longo, sem pausas.

Mudar não é algo fácil, cada um sabe da sua dificuldade e dos desafios de arriscar para novas jornadas, sejam elas amorosas, sociais, profissionais, espirituais, e por aí vai.

Mudar não é apenas de fora pra fora, mudar é mais complexo que isso, é uma transformação que vem de dentro, lá do interior da alma, da nossa vontade de chacoalhar o corpo e atirar-nos a novos mares, a novas experiências.

Mudar é experimentar o sabor novo e contemplar a grandiosidade dessa conquista.

Ok, tudo parece lindo e perfeito. Tudo é, na verdade. Ainda mais quando você é tipo o João, que não sabia cozinhar, não sabia lavar roupa ou fazer compras no supermercado. Essa independência é muito legal e confusa, é divertida.

João tem o costume de dar uma volta cedo na praça pra olhar as árvores, pra sentir o nascer do novo dia, de estar alí e contemplar a cidade, agradecer a mudança.
Mas João ainda sente falta de algumas coisas, como amigos, por exemplo.
Talvez ele esteja sendo impaciente, afinal, são apenas quinze dias.

E agora João vai dormir, sonhando com o novo dia que está por vir, nas novas pessoas que ele está prestes a conhecer.

Eis que surge um novo dia.

E lembre-se, nunca se esqueça, mude. Sorria. Contemple.

A memória que age é melhor que do que a memória que apenas pensou e não realizou. Arrisque-se.
15 dias.

Gratidão.

domingo, 7 de agosto de 2016

/0/

https://youtu.be/ADP65wbBUpc

Areia do Tempo

Mãe.

Domingo, 07 de Agosto de 2016.
Dezessete horas e vinte e seis minutos.
Por do Sol.
Tempo ameno, brisa fresca.
Escrevo para contar o momento extremamente precioso que tive ontem.
Estava sentado no velho banco de madeira no meio do jardim e olhando pra cima, pro céu.
Era tarde da noite já e eu imóvel, observava as estrelas, o Cruzeiro do Sul, olhava a mancha celestial e estrelar que estava acima da minha cabeça.
Salpicos de luz que me enchem de perguntas e esperança quando passo a observá-los.
“Qual é o sentido da minha vida?”
“Qual é a minha função aqui?”
“O que sou eu diante de toda essa imensidão?”
E depois desses três questionamentos eu só olhei pra Lua, senti a brisa fria da noite e sorri aliviado, “Obrigado por ser hoje, por ser agora, por ser aqui”.
“Obrigado pela grandiosidade e pequenez que é a minha vida, diante de toda essa maravilhosidade infinita, eu escolhi aqui, agora.”
Foi aí que olhei pra uma árvore dançando sob a Lua e pedi encarecidamente, “doce brisa que muda e transforma, que cria e renova, que faz dançar essa árvore sob esse céu lindo, traga-me boas novas, leve com você tudo o que há de negativo e transforme minhas preocupações e angústias em motivos lindos pra sorrir, pra acreditar e fazer valer, estar.”
A natureza parece me escutar de imediato, parece saber  e entender essa conexão profunda que tenho, essa raiz ancestral que me faz ser e sentir tudo o que está ao meu redor. Intuição, conexão, uma inundação de sentimentos e sensações.
Eis que surge um senhor e me chama, pede-me um favor.
“João, faça-me um favor nobre rapaz. Dance com sua mãe e abrace-a tão forte quanto jamais abraçou alguém.”
Eu ri, meio sem graça, sem entender. Foi aí que lembrei de um fato, esse senhor perdeu a mãe há algumas semanas. Imediatamente olhei nos olhos dele e senti aquela dor que ainda existia, senti a vontade de chorar e absorvi tudo aquilo como se fosse eu o filho órfão. Meus olhos encheram.
Fui em direção a minha mãe e disse que ele havia pedido esse favor pra mim.
Nos abraçamos e aí a mágica começou.
Fechei os olhos, coloquei a cabeça dela no meu peito e simplesmente começamos a dançar. Comecei a sentir a respiração dela, o coração batendo, a sensação indescritível de conexão, de que tudo estava alí, naquele momento.
E comecei a pensar coisas.
“Eu uso esse abraço pra te curar de todos os males, pra te pedir perdão e desculpas por tudo que aconteceu até hoje, pelos momentos ruins. Mas hoje estou aqui pra agradecer, somente agradecer. Obrigado mãe. Obrigado por tudo.”
E dançando e dançando ela simplesmente me dá as mãos, me olha nos olhos e diz “Eu te amo, filho. Nunca se esqueça disso”
Foi a primeira vez que me lembro de ter escutado isso dela, do coração pra fora, sabendo que eu estava sentindo tudo o que estava acontecendo no momento, que eu estava livrando-a de preocupações, de angústias e pensamentos ruins.
Eis que o senhor começou aplaudir e todos pararam de dançar e começaram a nos olhar. Era um sábado frio de inverno, agosto, seis de dois mil e dezesseis.
A natureza é mesmo implacável, a mãe terra, as suas forças vitais e energéticas estão sempre prontas pra trazer o que precisamos. O momento e o que será nunca saberemos, mas a forma como muda nossas vidas e nos chacoalha é impressionante.
Eis aqui, o jovem João esperando o sol se por, sentindo a brisa gélida que começa aparecer.
Eis aqui minha gratidão, minhas sinceras saudações a Mãe Terra.
Estou aqui. Eu sinto você.
Feche os olhos, sorria e faça um desejo.