terça-feira, 24 de maio de 2011

Catavento

Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.

Dalai Lama




E por ai vai :D

Por um breve momento você para, reflete, analisa. Os ciclos, as aventuras, encontros e desencontros do acaso, do desconhecido. O que transforma cada um, em um ser pensante, é essa necessidade, essa tal necessidade de sempre querer seguir em frente, essa ansiedade e impontualidade em querer ser gente grande, em querer ganhar o mundo. Não só transformar cada um há aqueles que permanecem estáticos, que ficam tranqüilos, passivos em seus mundos, deixando que as coisas aconteçam sem demonstrar reação alguma, interesse.
O que agrada um, desagrada outros e por ai vai.
Você pode em uma Terça feira de frio estar pensando em alguém e nem se tocar no outro alguém que talvez pense em você há tanto tempo, desejando e sonhando coisas boas pra você. Pode também estar esperando um telefonema, sem se tocar que na sua caixa de correios este cheia de declarações desencontradas de pessoas certas que estão na hora errada, ou de pessoas erradas que chegaram no momento certo pra te tirar do caminho, te fazer aventurar, refletir, mudar o ciclo e começar ou recomeçar uma nova velha fase,
Eis que surgem pessoas, de todos os tipos, sua vida muda, seu emprego, sua maturidade, você cresce, progride, pode também diminuir, regredir, ficar em status quo. E aí essas novas pessoas te levam a novas percepções, crenças, saberes, te ensinam a ver e olhar o mundo de um novo jeito, te ensinam valores valiosos que às vezes só a vida e o tempo te ensinam, o que te torna um aluno apressado ou muito bem instruído para todas essas pegadinhas ou tropeços que talvez ou às vezes se cai.
Pessoas vão e vem, são coisas que não podemos impedir. Somos livres para fazermos nossas escolhas, livres para nossos objetivos, sonhos. E aí você para, pensa, sorri assim sem motivos, sem entender, sabendo que por mais duro que seja tudo sempre está em movimento e você não pode parar.
Não nos é dado à oportunidade de refazer um erro cometido, mas nos é permitido pedir desculpas e deixar o orgulho de lado pra admitir nossos próprios erros. Consciência limpa.
Sorria sempre, mas sorria sincero, deixe acontecer, sinta as boas energias e sorria. Seu sorriso pode ser a luz que alguém esteja precisando, como se fosse o Sol q invade a escuridão rompendo a negatividade que ali existe.
Dê valor a quem está ao seu lado e as coisas que tem =D. A maioria só aprende a dar valor quando perde.
Não permaneça na mesmice. Dê valor a você, acredite mais.
E assim, a tarde vai caindo, o Sol indo embora e o frio chegando. Mais um dia, mais sorissos.

Obrigado, Desculpas e obrigado =D
Abraçoos

sábado, 21 de maio de 2011

Cabe o meu amor!



Bom final de semana, ótimas energias \o\

Abraço de Sol =D

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um abraço...

... Sincero e do tamanho certo, resolve mais do que qualquer chocolate.

Boas energias. Bom tudo.
Abraços.

terça-feira, 10 de maio de 2011

12:57

Que eu nao perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Ariano Suassuna

Nessa planeta,

Era uma vez um menininho e uma menininha, viviam distantes, em diferentes mundos. E eu, viajante de galáxias tive e tenho a honra de contar essa história.
Até onde sei e vi, um belo dia o menininho resolveu pegar sua nave e viajar, explorar novos horizontes. Foi aí que entrou no mundo dela. Ele, cheio de qualidades e defeitos, resolveu pousar a nave ali e explorar o lugar. Perto do canteiro de flores, havia uma menininha. Ela, com os olhos atentos e com um brilho diferente, parecia estar fixada olhando por céu, procurando desenhos em nuvens, que no seu planeta pareciam totalmente diferentes das nuvens que eu já vi. Ele caminhou até ela, resolveu timidamente sentar-se ao seu lado e dar as mãos a Ela.
O Sol brilhou, algo mágico estava acontecendo e o mundo dela começou a se transformar, a unir-se ao dele; E o que selou os dois mundos foi um belo sorriso que ambos deram ao se entreolharem.
Fui embora ao ver que tudo estava bem, visitar novos mundos, tentar encontrar novamente uma união como essas. Mas infelizmente, essa foi à única que tive oportunidade de presenciar nesse vasto Universo.
Anos se passaram e por coincidência, numa bela semana, passei em frente ao mundo Deles, que parecia não estar mais tão belo como da primeira vez. Algo estava acontecendo. Ele estava perdido nos pensamentos, confuso com os sentimentos e Ela, triste e doente por saber e não conseguir entender o que estava acontecendo.
Acontece que o Menininho, não sabia que existem diferentes formas de gostar de alguém, e a menininha, estava em falta com o seu amor próprio. Bom, até onde sei, cada um sabe gostar, demonstrar amor de uma forma, e mesmo assim, sem o amor próprio, sem nossa auto felicidade, não conseguimos construir algo.
Pois bem, dias se passaram e lá estavam os dois, distantes, ausentes, tristes, preocupados com o que estava por vir. A minha preocupação do lado de fora da redoma deles aumentava a cada dia, pois o menininho, meio que hiperativo, poderia ser precipitado em decidir algo que não traria bem algum a eles e ela, poderia se perder totalmente no que uma reação negativa traria.
Passei dois dias apenas observando-os. Torcendo pra que nada de triste acontecesse.
Era uma sexta feira e por curiosidade, aniversário da menininha. Ele já estava na sua casa, Ela na dela, mas o mundo ainda estava unido. Ele foi até a casa dela, em silencio, tentando evitar a conversa que tinha o abalado durante toda a semana. Ela abriu as portas, meio tremula, com o sorriso triste, os olhos baixos. Foram até o quarto e fecharam a porta. A partir daí, eu não consegui ouvir o que conversavam, apenas alguns pensamentos que desciam como cometas pra dentro do quarto. Bom, Ela chorou, disse coisas sobre o amor, vida, sobre tudo. Ele teve um choque ao ouvir tudo aquilo e esse mesmo choque foi o que levou ao grande cometa descer sobre a casa. ‘Se ela me ama assim, mesmo eu, cheio de qualidades e defeitos, e está desse jeito, por que estou tão abalado?’. Luzes e faíscas começaram a iluminar a cabeça e o coração do menino, pensamentos e mais pensamentos. Eu olhava pela janela, curioso com tanta luz e tanta energia que estava se acumulando no interior do quarto, como um átomo, conservando energia e se preparando pra explodir.
E bom, alguns não acreditariam nessa história, pois sempre disseram a mesma coisa, ambos deram os mesmos sermões pros dois, os mesmos conselhos, mas sabemos de uma coisa. Só e só eles são capazes de enxergar ou esperar o tapa ser dado na cara pra poder perceber o que está acontecendo e boom, tomarem a decisão correta.
Ele pediu desculpas por tudo, segurou na mão dela e deram um abraço. Ele, sorridente e irradiando amarelo, Ela, com os olhos cheios de brilho e alegria, irradiando verde. Uniram-se num azul perfeito. Numa luz que rompeu a janela e fez com que o novo planeta, brilhasse intensamente.
E aí, eu, nômade dos mundos, fiz uma grande descoberta. Descobri como nasce uma estrela. E lá, à noite, quando olhar pro céu, saberá que cada pontinho luminoso chamado aqui de estrela é na verdade a união de dois planetas e o brilho, bom, o brilho são os sorrisos, os olhares, os abraços, a energia e o amor disso tudo. E quem sabe, um dia, não tenham a mesma sorte que eu tive de ver renascer um planeta, de ver e sentir essa energia boa que se espalha quando o novo abraço e dado.
Continuarei a caminhar e desvendar novos mistérios. No mais, muito obrigado, de coração mesmo, pelo sorriso que estou estampando agora e a qualquer momento que me lembro de como é bom ver desenhos nas nuvens.

Obrigado mesmo.
Boas energias, a todos!

Abraçooos :D

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Novo dia.

Vagalumes pousaram na janela do meu quarto essa noite, avisando que logo mais seria dia.

Fui pra cozinha, olhei no relógio, quatro horas da manhã. Preparei um chá, vesti uma camiseta e fui lá pra varanda. Sentei na cadeira de balanço, a minha velha e boa companheira para os momentos de pensar na vida, nas circunstancias.
Os vagalumes eram muitos, estrelas que se moviam para todos os cantos. A Lua estava lá, cheia, brilhante, maior do que em todas as madrugadas que me levantei para ir lá fora.
O reflexo da Lua na água tranqüila do mar fez com que meus pensamentos tristes fossem levados embora, fez uma calmaria tomar conta de mim e por um breve momento, dei um suspiro, aliviado.
Retornei a casa de praia há alguns meses, procurei ficar sozinho um tempo, me afastei das coisas, das pessoas. Aproveitei pra cuidar da casa, que não recebia visitas há um ano, organizar as coisas, refletir, descansar. Meu refúgio, meu cantinho. Lugar para onde venho sempre que acontece algo que não me deixa bem ou quando preciso descansar do mundo mesmo.
Vez ou outra uma brisa gelada que vinha do mar balançava as folhas da grande paineira, que deixava flutuar no ar algumas flores, que deslizavam vagarosamente pelo ar, até pousarem no gramado macio que cobria o jardim da frente.
Assim como as ondas, devemos ir e voltar, sempre, lembrando do que nos foi dado, das oportunidades que tivemos e que vamos ter. Devíamos ter aproveitado mais aquilo que perdemos ou então agradecer pelo que passamos e pelo que aprendemos. Ali, onde os vagalumes pontilhavam a escuridão e cada pingo de luz que eram como flashes de memória que vão e vem a todo momento, faziam com que eu me transportasse para esse mundo de lembranças, de recordações, imaginando e pensando como seria se isso ou aquilo lá tivessem acontecido, se as coisas mudassem de rumo e todas as possibilidades possíveis que eu podia ou tentava ver.
E lá, onde o vento tem cheiro de coisa boa, onde cada coisa tem uma energia boa e nos renova, eu passava dias e dias caminhando, andando a beira mar, montando livros e mais livros de memórias, arquivando pensamentos, construindo novos e mentalizando, bons fluídos para quando eu voltar de novo a Terra poder ajudar quem precisa, conhecer pessoas que precisem de boas energias e levar bons conselhos e novos sonhos a elas. Enfrentar os problemas, que vez ou outra resolvem fazer visita e crescer, amadurecer, aprender, ensinar, conviver, ser humano.
Voltei a abrir os olhos e dei conta que os vagalumes já haviam ido embora e o céu já não estava mais escuro, alguns raios de Sol ousavam quebrar a escuridão pra anunciar a chegada de mais um novo dia.

Eis que surge, e hoje, já é um novo dia. Aproveite-o.
Boa semana a todos, boas energias, Obrigado.

Abraçoos