quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Soprano

Histórias que a gente ouve por aí.

Músicas que trazem a sensação de conforto, lembranças boas e ruins, nostalgia.

Aquele piscar de olhos pra retomar a consciência e tentar, de forma desesperada, trazer para a realidade o que se foi. O momento, a pessoa querida, o sentimento, qualquer coisa que te faça estar (pelo menos momentaneamente) se sentindo inteiro novamente, como se fosse possível ser picado, mas é o que atualmente somos, seres fragmentados, pelo ego, pela criança interior, pelo desejo de não estar sozinho. Mas diante do Eu superior, nada disso existe. A questão é, como me encontrar diante de tantas divisões, como saber quem sou se na verdade estou inteiramente fragmentado?

Questione-se. Quem sou eu. Mas questione-se encarando face a face de cada eu seu. De cada uma de suas consciências.

Olhe pra sua criança interior e converse com ela, saiba o que ela sente, o que ela precisa, seus medos e vontades. Cuide e acalme-a.

Olhe para seu ego e não deixe que ele te domine, pessoas que aceitam suas verdades, condições e humildemente estão dispostas a melhorar, conseguem reduzir a influência do ego e deixam de ser pessoas orgulhosas, aceitam ajuda, aceitam se auto ajudar.

Olhe para seu eu adulto, o que ele precisa, o que almeja? Pense com calma e haja com prudência, avalie riscos e situações. Alcance metas, satisfaça seus desejos.

Aprendendo a lidar com as diferentes faces do seu eu, você passa a entender o funcionamento do seu corpo, passa a analisar antes de agir impulsivamente e aprende a respirar, controlar e pensar.

Conhecer-se é um processo complicado, no entanto, muito simples.
Aceite-se primeiramente e saiba compreender as situações, analisar por diferentes olhares, como se você não estivesse mais no seu corpo, como se você o olhasse de cima, enquanto está passando por alguma dificuldade, seja ela amorosa, financeira, pessoal, profissional, familiar e por aí vai.

Ter consciência do próprio corpo é de suma importância. Um ótimo exercício é ao acordar, perceba seus sentidos, a respiração, os olhos abrindo, como se tivesse nascendo naquele dia. Como se estivesse vivenciando tudo pela primeira vez. Sinta os arrepios, os formigamentos, os músculos querendo sacudir e levantar.

Saber e ter noção do nosso próprio corpo nos torna parte comum dentro da conexão, você passa a sentir o todo e não mais somente o seu todo, você passa a olhar e sentir com outros olhos pessoas, coisas, situações, etc.

Descubra-se.
Encontre-se.
Saiba do que você é capaz.
Gratidão e luz, a todos.

=)

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