quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Parte II

XV dias.

Hoje faz 15 dias que mudei de casa, que as[i da zona de conforto e criei corasgem pra recomeçar e começar finalmente a andar com minhas pernas e construir minha vida, com novas aventuras, aprendizados e muitas coisas para amadurecer e melhorar-me.

Hoje foi o primeiro dia em que tive coragem pra pegar pra escrever sobre o que está acontecendo, sobre essa nova onda de sensação.
Já foi embora a segunda feira e estou aqui ainda a escrever, a pensar e refletir.

Um suspiro longo, sem pausas.

Mudar não é algo fácil, cada um sabe da sua dificuldade e dos desafios de arriscar para novas jornadas, sejam elas amorosas, sociais, profissionais, espirituais, e por aí vai.

Mudar não é apenas de fora pra fora, mudar é mais complexo que isso, é uma transformação que vem de dentro, lá do interior da alma, da nossa vontade de chacoalhar o corpo e atirar-nos a novos mares, a novas experiências.

Mudar é experimentar o sabor novo e contemplar a grandiosidade dessa conquista.

Ok, tudo parece lindo e perfeito. Tudo é, na verdade. Ainda mais quando você é tipo o João, que não sabia cozinhar, não sabia lavar roupa ou fazer compras no supermercado. Essa independência é muito legal e confusa, é divertida.

João tem o costume de dar uma volta cedo na praça pra olhar as árvores, pra sentir o nascer do novo dia, de estar alí e contemplar a cidade, agradecer a mudança.
Mas João ainda sente falta de algumas coisas, como amigos, por exemplo.
Talvez ele esteja sendo impaciente, afinal, são apenas quinze dias.

E agora João vai dormir, sonhando com o novo dia que está por vir, nas novas pessoas que ele está prestes a conhecer.

Eis que surge um novo dia.

E lembre-se, nunca se esqueça, mude. Sorria. Contemple.

A memória que age é melhor que do que a memória que apenas pensou e não realizou. Arrisque-se.
15 dias.

Gratidão.

0 comentários:

Postar um comentário