Sentou-se ao meu lado e começou a cantar a cantiga de ninar que cantava quando eu era pequeno. Adormeci. Algum tempo depois escutei um barulho de água, levantei e fui ver. Passei por um portal de madeira e vi o forte brilho dos dois Sóis, abaixo, um mar, tão lindo, tão puro e cristalino e eu, dentro de um navio, com alguns tripulantes me olhando curiosos.
Apontaram para mim e epois indicaram um ilha a leste, para onde devíamos estar indo.
Foi quando uma trombeta soou e todos começaram a procurar uma corda para se segurar, o navio estava subindo em direção ao céu.
Estranho, divertido, não sabia avaliar e ainda não sei dizer a sensação, mas ele partia a uma velocidade incrivel.
Resolvi escalar o mastro para sentir os Sóis mais de perto e sentir estar livre, voando.
Estava lá no topo quando uma nuvem passou oa meu lado soltando bolas de sabão. Fiquei encantado, incrivel aquilo, olhei para a terra e foi quando eu prestei atenção no gigante pé de feijão que crescia até atingir a ponta dos meus dedos.
Descobri que hoje um novo mundo surgiu, não muito distante daqui, talvez uns cinco ou sete centímetros atrás dos seus olhos.
E minha despedida, regada de jaboticabas e balanços, vai ser simples:
Me despeço deste pequeno grande mundo, desta perfeição e surrealidade, agradeço pela oportunidade e pelas pessoas e mais uma vez, obrigados por ter me feito um sonhador, pois o que é um ser pensante sem sonhos?
E que a Lua, os Sóis e as estrelas brilhem sempre nas suas mentes,
Bava'ko jes.
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