quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tum tum


Quem um dia irá dizer?
Quem um dia irá lembrar?
Que um dia amou, que um dia correu riscos. Sorriu, cantou, chorou. Se emocionou.
Quem um dia irá dizer que não existe razão para as coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer?
Me diz que não há razão pelas coisas feitas pelo coração, pelo amor na vida e nas pessoas e no que se faz.
E quem irá dizer?
Não se sabe. Não existe alguém que nunca tenha ao menos uma vez feito uma loucura pra saciar os batimentos loucos e ansiosos do coração.
Nessas loucuras, insanidades, momentos que depois você para e ri, pensando em “Como tive coragem pra fazer isso?”
Ah se esses olhos e esses meus pensamentos pudessem mostrar o que eu gostaria tanto que vissem, que tentassem ao menos uma vez.
Sabe assim, o Sol, as nuvens, o meu sorriso, as gotas do orvalho de manhã quando acordo e abro a janela pra sentir a brisa e ver uns raios de luz. Quem irá dizer?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar.
Tenho observado mais. Meus olhos parecem ter ganho o mundo. Tenho olhado mais, absorvido mais. Não há razão, explicação ou coisa outra qualquer. Não há razão. Há coração. Sorriso. Pensamentos. Um cotidiano de cores, de mostras e amostras.
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais.
Sobre tudo isso, há sempre o sorriso que ilumina e guia. Há as estrelas que brilham na escuridão e o Sol que aquece nossos corações. Tu. Nós. Vós. Ele e ela. Eles. Todos. Todos nós.
E quem irá dizer, que não existe razão pelas coisas feitas pelo coração?

Co-ra-ção. Tum Tum.

#Partiu

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