sábado, 15 de janeiro de 2011

15/01/2011


                Há tempos não ouvia verdades como as que ouvi hoje. Um Sol, um dia limpo, uma Lua. Deitei quando a janela ainda estava iluminada e acordei quando ela estava escura. Escuro. Lembro dos dias em que a noite revelava o abismo escuro onde eu deveria me arriscar a passar horas e horas vagando, esperando com que o dia mostrasse sua luz e clareza. Clareza. Uma sensação que te vem a cabeça e te faz pensar e repensar, refletir sobre tudo, ou quase tudo, tornando sua visão transparente, fazendo seu coração acelerar e deixando que seu corpo se estremeça de medo.
                A sensação que toma conta é a de deitar, tentar colocar pra fora as lágrimas que tentam sair, mas estão presas. É o medo que vem a cabeça sobre ‘estou sozinho’. É a sensação de que você lutou, persistiu, tentou mudar algo que já está fixo, algo que não se rende a mudança e que não ousa ver a verdade nua e crua como eu vi essa tarde.
                Recomeçar é preciso sempre, os amigos que ganhamos, as experiências, a maturidade que criamos, tudo isso é bom para nós quando estamos iniciando uma nova caminhada, para ajudar outra pessoa a tentar se reerguer, a ver que o mundo depende dela e que só e somente ela tem o poder de ser tornar feliz e de conquistar tudo o que deseja.
                Sonhe com aquilo que mais quer e corra atrás. Não diga que precisa de tempo e que só ele vai trazer o seu brilho nos olhos de volta se você não fizer sua parte e cooperar com a mudança.
                Estamos aqui pra aprender, caminhar, tocar o barco, independente da situação, remar sempre em direção ao Sol e com bons ventos fazendo nossa travessia nesse mar que chamamos de vida.

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