quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

D:

Talvez aquela vassoura que ficou dias e dias flutuando na varanda do meu quarto fosse apenas uma ilusão doentia de como eu achava que as coisas poderiam ser, de como as coisas poderiam se reolver.
Sai com minha iguana, fomos dar uma volta pelo quarteirão, o mundo é realmente estranho, havia dois cachorros e um gato de um lado e do outro um senhora com malabares. Fiz um carinho em Gracow, meu iguana, e continuei a andar... Talvez as coisas sejam tão imperfeitas que se tornam perfeitas... Toda aquela situação, tudo aquilo era de certa forma um desespero, pois as pessoas haviam parado de se mover, tudo estava paralisado, só eu me movia.
Senti um pequeno tremor e o céu escureceu, "um ecplipse?", não sabia o que estava ocorrendo no meu quarteirão, e de repente, como se um terremoto muito forte começasse do nada, eu fui arremessado para o céu e jogado de volta com mais força ainda para o chão....
Olhei pro céu e os flocos de neve começaram a cair, eu lá, todo arrebentado no chão e os flocos de neve que caiam pareciam curar minhas fraturas, algum tempo depois, consegui me levantar, sai andando, fui tentar atravessar arua deserta e me choquei contra algo invisivel, uma cupula, estava preso, preso em uma bola de vidro, com algumas casas, a minha casa, meus vizinhos, com tudo que pertencia de certa forma a mim, com duas coisas coisas diferente, o inverno frio e a prisão, "por quanto tempo?"

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