segunda-feira, 22 de abril de 2019

Sobre o tempo

Há algum tempo não venho aqui, escrever algo, desabafar ou intuir sobre algumas longas e talvez loucas reflexões.
Há algum tempo não venho aqui, não por falta de tempo, mas por medo. Medo de escrever e me abrir, medo de saber que estou colocando pra fora coisas e mais coisas que antes eu tinha guardado só pra mim e mesmo escrevendo em metáforas ou viagens, sei que no fundo, na subliminaridade de cada oração, estão intactos cada pensamento, cada momento, ação, situação ou coisa do tipo, independente do grau de sentimento ou da frequência emitida.
Eis que estou aqui, mais uma vez.
Diante de toda essa agitação no mar da vida, onde navegar firme está cada mais complicado, tem que se ter a coragem de içar as velas do nosso barco e continuar a navegar, não importa se rápido ou na calmaria quando o vento está tranquilo, o importante é sempre continuar. Aceitar que as vezes o nosso barco não é tão potente ou eficaz, mas ter a tranquilidade e a paciência de que tudo pode ser melhorado. Como melhorar nosso barco?
Com as experiências.
De que adianta esse mar infinito se não tens a coragem de se atirar?
De que adianta esse brilho no olhar e essa força de vontade se tens medo de se arriscar?
Claro, o medo, a insegurança, fazem parte e de certa forma nos ajudam e pensar de uma maneira mais ampla sobre coisas e situações. No entanto, até que ponto seu medo e insegurança são tão absurdos a ponto de te impedir de ser quem você é ou de viver o que você sempre quis?
Tempo, tempo, tempo.
Sobre o tempo, sobre não desistir.
Sobre enfrentar a tempestade e acreditar que sempre existirá uma luz, uma conquista, um aprendizado, por mais forte que seja o balanço ou um quase naufrágio, tudo, tudo mesmo, serve de lição pra fortificar o barco das nossas vidas.
Que tenha uma ótima jornada, que encontre muitos cais, muitos outros barcos e aprenda sempre.
Não tenha medo.

Abraços.

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